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Gestora de Negócios Imobiliários

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Londrina, Paraná, Brazil
O Gestor de Negócios Imobiliários é o profissional de nível superior habilitado a planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades ligadas ao setor imobiliário. Seus conhecimentos tecnológicos advindos das competências adquiridas permitem: exercer julgamento da melhor solução em avaliação de riscos; propor modelos de gestão inovadores; subsidiar a implantação de projetos de empreendimentos imobiliários; proceder estudos de viabilidade técnica, econômica e comercial de empreendimentos; realizar avaliação de imóveis e perícia judicial; participar de estudos ligados à política habitacional; mediar negócios imobiliários e administrar imóveis com meios para a obtenção de eficácia. A preparação do Gestor de Negócios Imobiliários para atuação no mercado está voltada para a preservação do meio ambiente e a responsabilidade social. Se você procura um imóvel entre em contato já com; Keila Santos E-mail: keilalancamentos@hotmail.com, Oi(43)84462592 Tim(43)99867582

Você tem imóvel próprio?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

De corretor de imóveis a consultor especializado

Formação em curso superior dá mais credibilidade aos corretores de imóveis



Já são 15 universidades no país que oferecem o curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários. Cerca de 15% dos corretores de imóveis no Brasil possuem a formação. E a tendência é que cada vez mais a especialização diferencie um profissional do outro. No curso, os acadêmicos aprendem sobre direito imobiliário, matemática, finanças, engenharia, arquitetura, topografia, informática, entre outras disciplinas. Com o aprendizado, saem preparados para trabalhar em administradoras de imóveis e condomínios, escritórios de corretagem e de advocacia, incorporadoras e outros estabalecimentos afins.

O Cofeci – Conselho Federal de Corretores de Imóveis – apóia a graduação e reconhece a importância dela nas negociações. “A formação superior do corretor de imóveis dá mais segurança nas transações imobiliárias. Passa mais credibilidade para as pessoas que vão adquirir seus imóveis”, avalia Oscar Hugo Monteiro Guimarães, vice-presidente para assuntos pedagógicos do Cofeci.

Para o professor, palestrante e autor de livros como “Sucesso com Inteligência”, Nailor Marques Júnior, a formação em nível superior ou de pós-graduação dos corretores de imóveis trouxe uma dignidade à classe antes nunca vista. “É visível a passagem evolutiva do corretor para o negociador, do recebedor de comissão para o consultor especializado que recebe honorários, do profissional que intermedia simplesmente uma relação de compra ou locação para um solucionador de problemas de um cliente”, acrescenta.

O estado que possui mais opções de curso é Santa Catarina: três universidades catarinenses oferecem a graduação. Mas o curso já existe em todas as regiões do país.

Eles querem morar perto da faculdade

Universitários de fora da capital movimentam o mercado imobiliário no início do ano; saiba como encontrar as melhores opções

Fonte: O Estado de S. Paulo. Por: Ligia Aguilhar. | segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 14:08



Basta a divulgação dos primeiros resultados das provas do vestibular para o mercado imobiliário ficar em polvorosa. Com a aprovação no exame, muitos estudantes que moram em outras cidades ou estados vêm para a capital à procura de um imóvel perto da faculdade.

Segundo um levantamento, o volume de atendimentos aumenta 35% nos meses de dezembro e janeiro por causa dos estudantes. A demanda é maior nas regiões próximas a universidades.

Para conseguir um imóvel com bom preço e boa localização em meio a tanta concorrência, é necessário ter paciência e disposição para percorrer as ruas e imobiliárias da cidade. "O jeito mais fácil é ir de prédio em prédio e conferir se há apartamentos vagos com os porteiros. É melhor negociar diretamente com o proprietário", diz o estudante de direitoque divide um apartamento de dois quartos.

Ao contrário dele, a maioria dos estudantes prefere morar sozinhos. Conforme resultados de pesquisas mostram que apenas 15% dos estudantes estão interessados em dividir o imóvel. "Os pais preferem que o filho more sozinho. Como os apartamentos de um dormitório são escassos, a maioria é obrigada a alugar os de dois quartos."

A locação de um imóvel de dois dormitórios varia.

Alguns fatores podem reduzir o valor do aluguel, como a ausência de garagem no prédio e a localização do imóvel. Quanto mais distante da faculdade, mais barato.

Outra dica é procurar um apartamento já mobiliado, o que ajuda a reduzir as despesas iniciais.

Na hora de fechar negócio, o estudante deve ter toda a documentação necessária em mãos.

Quem mora em outras cidades pode ter dificuldade para ter a documentação aceita, já que a maior parte das imobiliárias exige que o fiador tenha um imóvel na capital. Nesse caso, a solução é recorrer ao seguro fiança, que custa, em média, o equivalente a um mês e meio do aluguel.

Há também quem prefira comprar um imóvel.

Programa CarbonOK é uma nova opção em sustentabilidade

A iniciativa neutraliza o carbono emitido pela empresa e pode ser uma alternativa para profissionais da construção civil que se preocupam com a preservação ambiental

Por: Redação Redimob. | terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 13:28

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Além da utilização dos materiais ecologicamente corretos, outras atitudes podem fazer a diferença no ramo imobiliário e de construção civil, quando se trata de sustentabilidade. Uma alternativa diferente leva a empresas a pensar que simples gestos também auxiliam na recuperação do meio ambiente. Foi o que fez o escritório de advocacia Buzaglo Dantas, quando aderiu ao programa Neutralização de CarbonOK. O programa fará um inventário de emissões de gases de efeito estufa de todos os anos de 2010 e para compensar as emissões produzidas ao longo do ano.

Mais do que buscar soluções ambientais aos clientes, os próprios profissionais se deram conta que poderiam compatibilizar a atividade às questões ambientais. “Como não utilizamos recursos naturais, deveríamos pelo menos neutralizar o carbono em nosso escritório,” comenta o advogado Marcos Saes.

A neutralização acontece através do processo de fotossíntese das plantas, que capturam o CO2 emitido na atmosfera e transformam em gás limpo. Desta forma, os gases poluentes emitidos pelo escritório serão compensados através do plantio de árvores.

O número de árvores a serem plantadas para neutralizar o carbono produzido pelo escritório ainda está em análise. “Para obter este dado, é necessário um amplo levantamento das atividades por nós exercidas. Por isso a empresa contratada está apurando esses dados para, aí sim, nos apresentar o número correto,” afirma o advogado.

CarbonOK e a construção civil

Para Saes, a iniciativa também pode ser uma grande opção para empresas da construção civil, afinal o objetivo é um só: preservação. “Este é um segmento que possui uma importância muito grande na sustentabilidade, uma vez que trabalham não apenas com tijolos e cimento, mas sim na construção de moradias, na edificação de lares. As empresas do ramo imobiliário mais do que nunca devem diminuir ao máximo os danos ao meio ambiente. Elas devem ter essa consciência não apenas pelo preceito legal, mas por responsabilidade social e ambiental,” comenta Saes.

O advogado lembra que nesse segmento, muitas ações já foram implantadas, como os green buildings, que são edificações nas quais são aplicadas medidas construtivas que buscam o aumento de sua eficiência no uso de recursos. “Apesar disso, a preservação de florestas e o seu aproveitamento como parte integrada de certos empreendimentos deve ser uma busca incansável de todos aqueles que fazem parte do ramo imobiliário,” finaliza.

2011 promete ser ano de estabilidade para o setor imobiliário

Postado em 09 Janeiro 2011. Tags: 2011, mercado imobiliário, novas perspectivas, portal imobiliário, VivaReal


Para quem pretende comprar um imóvel em 2011, a hora é agora. Segundo institutos de pesquisa do setor e especialistas da área, este ano deve ser de estabilidade.

Essa notícia é reflexo do ano de 2010, onde a grande especulação e notícias de um bom momento para o setor imobiliário fizeram com que diariamente as taxas estivessem flutuantes e variáveis de acordo com a demanda. O Brasil é foco atualmente de um grande investimento no setor de construção pelo fato das notícias e perspectivas para um futuro bem próximo – o das olimpíadas e da copa do mundo de 2014.

Os programas do governo federal também auxiliaram as famílias de baixa renda a alcançarem o sonho da casa própria – fato este que movimentou construtoras, imobiliárias, corretores e investidores. A tendência para 2011 é continuar com essa onda imobiliária, porém com um ritmo mais controlado e baseado nas taxas e momentos em que o mercado vive.

Novo Gestor

Com a crescente demanda por habitação, a tecnologia acessível, a padronização de processos e o crédito farto, a construção de habitações acaba tendendo a se tornar comoditizada. Desta forma, a figura do profissional em Gestor de Imóveis emerge com uma grande força.

Balanço da Construção Civil Brasileira em 2010: ITCnet avaliou o mercado e considerou como o melhor ano de todos os temposPublicado quarta-feira, janeiro 26, 2011 por portalvgv. Seção: Notícias da construção civil. Tags: balanco do mercado, construcao civil, itcnet, mercado imobiliario, mercado imobiliario 2011, ranking itc

Um ano de ouro para a construção brasileira

Seguindo a tendência dos investimentos de 2009, que somaram 250 bilhões de dólares, o ano de 2010 superou esses dados em 33%. Foram 324,5 bilhões de dólares distribuídos por todo o território nacional nos Segmentos Industrial (1882 obras), Comercial (3311 obras) e Residencial (5981 obras).

O Segmento Industrial participou com 55% do total de investimentos de 2010 – mais de 178 bilhões de dólares. Os setores de maior destaque foram os de Energia, Ferrosos, Não-Ferrosos e Petróleo e Afins, que, juntos, representam 73% do segmento.

No Segmento Comercial com 109 bilhões de dólares, as obras de Infraestrutura Viária e de Turismo ficaram, respectivamente, com os maiores investimentos. Com 218 obras e 41 bilhões de dólares, as obras Viárias representaram 37% do setor, e os Hotéis e Resorts – com 252 obras e 27 bilhões de dólares – 24%.
Os Edifícios Residenciais e os Condomínios de Casas, chegando a quase 6.000 obras em todo Brasil, somaram investimentos superiores a 36 bilhões de dólares e tiveram uma área construída de 76 milhões de metros quadrados.



Fonte: ITCnet – Informações da Construção
Com pouco mais de 11.100 obras cadastradas no Banco de Dados em 2010, nos estágios de Projeto, Construção e Concluídas, é possível prever como será o setor da construção nos próximos cinco anos.

As Regiões em crescimento
No Centro-Oeste, o estado com maior volume de obras é Goiás, com 292 obras, representando 40% do total da região.

No Norte e Nordeste, os destaques são os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco, que somam 323, 251 e 400 obras respectivamente, representando mais de 48% do total da região.

No Sudeste, São Paulo ainda possui o foco de todas as atenções. Com 3.600 obras, superou os estados do Rio de Janeiro (1.637), o de Minas Gerais (1.126) e o do Espírito Santo (297).

O Sul do Brasil diversifica bem os investimentos nos seus três estados: Paraná com 682 obras, Rio Grande do Sul com 492 e Santa Catarina com 614.

As previsões para 2011
Segundo Viviane Guirao, diretora da área de Pesquisa e Análise de Mercado da ITCnet , “acreditamos que, em 2011, com os novos programas do Governo, a estabilidade econômica e os baixos índices de desemprego, o Brasil terá ainda mais consistência na área da construção e nos setores que ‘alimentam’ esse mercado”.

A ITCnet prevê grandes investimentos. “Para se ter uma ideia, somente nos estágios iniciais de construção, da sondagem às fundações, serão mais de 4.700 obras, sendo 1.000 no Segmento Industrial, 1.600 no Comercial e 2.100 no Residencial”, finaliza Viviane.

Você sabe qual o real valor do seu imóvel?

Com base em dados técnicos e de mercado, os avaliadores de imóveis podem oferecer ao cliente a segurança de um preço justo ao imóvel.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 15:30



É comum o cliente levar em conta aspectos como localização ou tempo de uso do imóvel para definir um preço para a venda. Mas é o avaliador de imóveis quem tem preparo técnico para fornecer o preço real do seu imóvel.

Vários são os motivos que levam um cliente a contratar um avaliador de imóveis. Questões de partilha, venda, negociações envolvendo troca e pagamento, discordância do valor ofertado, garantia de outras negociações, são algumas delas.

O procedimento inicial é a coleta de dados do imóvel, aplicando-se a uma tabela com as devidas apreciações. “É necessário fazer a vistoria in loco, analisandoo quanto a Legislação Ambiental e o Plano Diretor da Cidade. Nas casas e apartamentos, avaliamos o estado de conservação, material usado, localização e idade do mesmo,”comenta.

Caso o imóvel seja um terreno, outros pontos são levados em conta. “São considerados os recuos necessários, a topografia, localização e tipo de construção permitido no imóvel,” ressalta.

Há muita procura pelo serviço de avaliação de imóveis para venda. Atualmente, as expectativas do cliente nem sempre estão de acordo com a realidade do mercado, o que pode criar dificuldades na aceitação, em alguns casos.

As avaliações para venda normalmente são solicitadas para confirmar o que proprietário já tem para si. Normalmente ele já sabe quanto quer pelo imóvel. Como avaliador, discuto os valores que o mercado aceita ou o que é possível convencer compradores por aquele valor, e nem sempre condizem com o desejo-anseio-fantasia do proprietário. De qualquer forma, é o cliente quem toma a decisão

Segurança e preço certo

Segurança na tomada de decisão, com base na opinião de um profissional, é a maior vantagem de optar pela avaliação de imóveis. “O avaliador possui um embasamento lógico e profissional para um valor a ser estabelecido, e pode reduzir os riscos de se jogar fora ou perder tempo na venda, alienação, compra ou locação de um imóvel.

Contratar um avaliador é ter a certeza de não estabelecer preços irreais. “O cliente, por não ter conhecimento de causa, pode colocar um valor menor ou até com preços exagerados, não conseguindo vender seu imóvel,” finaliza.

Época - Por Valor OnLine

SÃO PAULO - As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista devem crescer 5% em 2011, acompanhando o ritmo previsto para o PIB do país. A projeção é do Departamento de Economia do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). As vendas e lançamentos de unidades populares destinadas à classe média devem continuar em destaque, o que demandará cada vez mais agilidade na liberação do crédito, ressalta o economista-chefe da entidade, Celso Petrucci.



Já a comercialização de imóveis de luxo e daqueles voltados à classe média alta deve permanecer estável. Outra tendência é o aumento da oferta de imóveis residenciais e salas comerciais disponíveis para locação.



Ao fazer um balanço da década, o presidente do Secovi-SP, João Crestana, avalia que o Brasil passa por um momento de consolidação do crédito imobiliário como negócio, com a poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) apresentando bons indicadores de crescimento. Para 2011, a entidade projeta que serão investidos mais de R$ 65 bilhões de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).



Apesar do crédito em abundância este ano, o executivo afirma que o setor intensificará os debates com bancos públicos e privados e a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) para atrair novas fontes de recursos para a produção e aquisição de imóveis, com o objetivo de atrair o mercado de capitais e instrumentos de captação de mais longo prazo. A perspectiva é de esgotamento dos recursos da poupança para financiamento imobiliário em 2013, alerta Petrucci.



Sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, que impulsionou a venda de imóveis em 2010, Crestana chamou atenção para a necessidade de readequação do valor limite dos imóveis enquadrados, atualmente de R$ 130 mil.



Outro desafio enfrentado pelo setor é a escassez de terrenos em condições favoráveis para a incorporação. 'São Paulo vai ter de fabricar terrenos', afirmou Crestana,defendendo o aumento do coeficiente de aproveitamento dos terrenos na capital paulista. Isso é possível, por exemplo, com a ampliação da ocupação de áreas com infraestrutura instalada e ociosa, como a região central de São Paulo.



O presidente do Secovi-SP também espera que, em 2011, empresários, entidades da construção civil e o governo aumentem os investimentos na formação de mão de obra especializada, outro importante gargalo do setor.



(Ana Luísa Westphalen | Valor)

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Governo vai retomar imóveis irregulares do 'Minha Casa'

Compartilhe Presidente Dilma Rousseff orientou o governo a retomar os apartamentos que foram vendidos irregularmente no Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana
Por Agência Estado
A presidente Dilma Rousseff orientou o governo a retomar os apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida que foram vendidos irregularmente no Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana (BA), conforme revelou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada ontem. A Controladoria Geral da União (CGU) vai analisar a necessidade de mudanças nas regras do programa para coibir a inadimplência nos contratos e, principalmente, o repasse indevido dos imóveis.

Em nota conjunta, os ministérios do Planejamento, Cidades e a Caixa Econômica Federal - responsáveis pelo acompanhamento, execução e fiscalização do programa - afirmaram que os contratos firmados com os beneficiários proíbem a venda do imóvel até que ele seja quitado. "Todos os apartamentos irregularmente vendidos serão retomados, como prevê o contrato", informa a nota. O governo enfatiza que a venda irregular do imóvel pode acarretar em rescisão de contrato de parcelamento, resultando na cobrança integral e à vista do valor de venda, abatidos os pagamentos já feitos.

No caso das famílias com renda de até R$ 1.395, o prazo de pagamento é de 10 anos e a parcela mínima equivale a R$ 50 ou 10% da renda mensal da família. Ao tomar conhecimento das denúncias sobre vendas e inadimplência, Dilma pediu ontem cedo informações a ministros e à Caixa. Quis saber se problemas semelhantes foram identificados em outros locais além da Bahia.

Segundo assessores, Dilma pediu prioridade para que as famílias que não têm condições de honrar com os pagamentos das prestações tenham acesso à renegociação da dívida. Dilma afirmou, segundo interlocutores, que o caso "não põe o programa em xeque" e lembrou que o Bolsa Família, quando implantado, também teve problemas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sustentabilidade

Conscientes de que é papel de cada um de nós cuidar do meio ambiente, incentivar a cultura nacional e ajudar ao próximo, devemos fazer a nossa parte e investir em projetos que ajudem a transformar o mundo em que vivemos em um lugar melhor para se viver.

Você sabia?

Aumenta valor de imóvel financiado pelo "Minha Casa"!
Você sabia? Seguro contra danos físicos ao imóvel é obrigatório em financiamentos.
Caso você more em imóvel alugado e queira fazer reformas, converse com o locador antes, para não ter problemas financeiros depois!
Apartamento de um quarto é tendência no mercado.
Valor dos contratos novos de aluguel em SP aumentaram 13,4% em 2010.
A Liquidez Imobiliária após a alta dos preços dos imóveis.http://migre.me/3LlwT
Fique esperto: Comprar imóvel esperando lucro rápido não é bom negócio!
Avanço dos prédios poupa apenas antigas chaminés em SP.
Apartamentos são mais vendidos que casas em São Paulo.
Fiador ainda é responsável pela maior parte das locações em SP.
Você sabia? Imóveis com maior incidência de sol chegam a valer 10% mais!
Imóveis próximos de universidades são investimentos interessantes devido à grande procura.
Você sabia? Inquilino que não paga IPTU pode ser processado.
Imóveis da região metropolitana de SP tendem a se valorizar mais.
Imóvel de até R$ 300 mil está cada vez mais longe.
Após disparada, preços de imóveis tendem a estabilizar em 2011.
Liberar bem de inventário pode custar até 12% de seu valor.
Universitários aquecem mercado de locação.
Especialista do setor imobiliário acredita que 2011 será mais contido, mas manterá crescimento.


Keila Santos.

A Liquidez Imobiliária após a alta dos preços dos imóveis.

É perceptível que nos últimos três anos o investimento em imóveis tem apresentado liquidez crescente devido ao aquecimento do mercado imobiliário.

A economia cresce, o país cresce, a renda cresce, o crédito é abundante e tudo isso aquece o mercado. Porém, o que você acha que acontecerá com a liquidez dos imóveis a partir de agora, uma vez que os preços dos mesmos já subiram mais de 50% nos últimos 2 anos?

Para entender o paradigma acima, temos duas premissas:

1) O número de imóveis construídos e lançados não são suficientes para atender a demanda natural do crescimento;

2) Expectativa de valorização do setor imobiliário em função dos preços dos ativos reais se comparados ao mercado externo;

Está muito mais caro comprar um imóvel agora, após a alta de 50% em 2 anos. Mas, as premissas acima reforçam a idéia de que relativamente, os preços ainda podem subir. Caso o crédito continue abundante no Brasil, e as condições de emprego e renda sigam a trajetória atual, não há nenhum fator nos próximos meses que possa justificar uma queda nos preços ou piora significativa da liquidez.

Em tempos como estes, uma dica: escolha muito bem o imóvel antes de investir seu dinheiro!

Dr. Investidor
Perguntas & Respostas
Veja.com
Financiamento de imóveis



Apesar da turbulência financeira que abateu o mundo nos últimos meses, o sonho da casa própria está cada vez mais fácil de ser realizado pelos brasileiros. Atualmente existem diversas formas de financiamento imobiliário, com a possibilidade de escolher a modalidade certa para você em bancos diferentes e com prestações adequadas a praticamente todos os níveis de renda. Para orientar quem está pensando em adquirir um imóvel, VEJA.com listou as seguintes respostas às dúvidas mais comuns na hora de fazer a compra.

1. Quais são os passos necessários para fazer um financiamento de imóvel?
2. Quais são as exigências para eu conseguir crédito em um banco?
3. Preciso estar em um emprego formal para conseguir crédito?
4. Quais documentos é preciso apresentar para conseguir o financiamento?
5. Qual é a diferença entre financiar um imóvel novo e um usado?
6. Só a Caixa Econômica Federal financia imóvel?
7. É preciso ser correntista do banco para pedir o financiamento?
8. Quanto tempo demora para sair o meu crédito?
9. Em quantas vezes posso financiar um imóvel?
10. O que acontece se eu não pagar as prestações?




1. Quais são os passos necessários para fazer um financiamento de imóvel?

As primeiras coisas a serem feitas são: encontrar um banco, verificar as taxas cobradas em cada um (procedimento que pode ser realizado nos sites dos próprios bancos) e simular um financiamento. O próximo passo é ir ao banco munido dos documentos necessários para obter o crédito pré-aprovado. Após a visita ao banco, já é possível saber o quanto será concedido de crédito. Encontrado o imóvel, você deve voltar ao banco com os documentos para dar entrada no pedido de financiamento.


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2. Quais são as exigências para eu conseguir crédito em um banco?

Há uma série de detalhes que variam de banco para banco, mas a regra mais importante costuma ser a seguinte: o valor da prestação não pode ser maior que 30% da sua renda mensal líquida.


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3. Preciso estar em um emprego formal para conseguir crédito?

Não. Existem outras formas de comprovar renda. Quem não tem registro em carteira precisa apresentar os seis últimos extratos bancários. Já quem é registrado precisa entregar o holerite dizendo qual é sua renda mensal. É preciso estar registrado há pelo menos três meses.


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4. Quais documentos é preciso apresentar para conseguir o financiamento?

Extrato bancário, CPF, Imposto de Renda e Carteira de Identidade (e, no caso de um usado, CPF dos proprietários do imóvel, cópia do espelho do IPTU, declaração de quitação do condomínio e registro do imóvel).


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5. Qual é a diferença entre financiar um imóvel novo e um usado?

A maioria dos bancos financia entre 60% e 80% do valor dos imóveis usados. Já com imóveis novos, o financiamento pode chegar aos 100%.


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6. Só a Caixa Econômica Federal financia imóvel?

Não. “As pessoas tem o hábito de pensar que tem que ser com a Caixa, mas isso não é verdade”, disse Rogério Quintanilha, diretor da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), em entrevista a VEJA.com.


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7. É preciso ser correntista do banco para pedir o financiamento?

Não, mas alguns bancos dão descontos e planos especiais para os correntistas.


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8. Quanto tempo demora para sair o meu crédito?

De acordo com Rogério Quintanilha, da Abadi, em alguns bancos o crédito sai em até quinze dias. “Demora mais para encontrar o imóvel e levantar a documentação para entregar ao banco do que conseguir o financiamento”, explica ele.


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9. Em quantas vezes posso financiar um imóvel?

Alguns bancos fazem financiamentos de até 360 meses, ou seja, 30 anos. O prazo de financiamento, porém, depende da renda de cada pessoa.


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10. O que acontece se eu não pagar as prestações?

De acordo com o diretor da Abadi, o banco faz diversas negociações para a pessoa pagar o financiamento. Uma vez que a dívida não é paga, o banco pode mandar seu nome para cadastros de devedores, como a Serasa. Caso não haja uma saída negociada, o imóvel vai para leilão.

Os melhores endereços

Pesquisa exclusiva mostra os pontos mais valorizados -- e os com melhor potencial -- em sete cidades brasileiras
Cláudia Bergamasco, da EXAME Comentários (0) Comprar um imóvel para investir é fácil. Comprar um imóvel para investir que compense é muito, muito mais difícil. Poucos investimentos são tão sujeitos a fatores não econômicos como o imobiliário. A rentabilidade de um imóvel depende não só do preço. Ela também é influenciada por características imprevisíveis, como a moda -- alguns bairros são muito valorizados em determinado momento, para deixarem de atrair o investidor pouco tempo depois -- e as próprias condições do imóvel. O melhor exemplo são excelentes apartamentos sem garagem.

Apesar de todas essas dificuldades, o mercado imobiliário brasileiro está muito aquecido. Os motivos são vários: a estabilidade da economia com perspectiva de queda dos juros, que é fundamental para elevar o interesse por investimentos de longa maturação, como os imóveis, além do cenário internacional. "Há uma bolha inflacionária no mercado imobiliário dos Estados Unidos, e os preços dos imóveis subiram algo próximo de 500% nos últimos cinco anos", diz João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), órgão governamental que fiscaliza os 25 conselhos regionais de corretores de imóveis no país. Esse movimento elevou o interesse estrangeiro e vem pressionando os preços por aqui. Mesmo assim, ainda há muito espaço para subir. Segundo Silva, os imóveis no Brasil estão baratos se comparados aos de Nova York, São Francisco e Miami, por exemplo.

O que comprar? Para orientar o investidor, o Guia EXAME de Investimentos Pessoais publica com exclusividade uma pesquisa realizada pelo Cofeci mostrando quais são os bairros e as regiões mais valorizadas em sete das principais capitais brasileiras, informando os preços médios por metro quadrado, tanto para imóveis residenciais como para comerciais.

São Paulo 40% do movimento brasileiro
O estado de São Paulo representa de 36% a 40% de todo o movimento do mercado imobiliário brasileiro. Na capital, os preços são os maiores de todo o país, pois a procura é sempre maior do que a demanda. Segundo a pesquisa do Cofeci, os imóveis mais promissores para investimento são os que custam até 100 000 reais e que representam, aproximadamente, 70% das vendas imobiliárias no estado. A preferência mais nítida é por imóveis de dois dormitórios com uma vaga de garagem. São os mais líquidos -- mais fáceis tanto de alugar quanto de vender. O levantamento dividiu a cidade em dois grandes grupos de bairros. A chamada zona A, mais valorizada e formada por bairros mais nobres e tradicionais, tem preços de 20% a 30% maiores do que os da zona B. Na zona A estão bairros como Vila Nova Conceição e Cidade Jardim (na zona sul), Alto de Pinheiros (na zona oeste), Jardim Anália Franco (na zona leste) e Jardim França (zona norte). Quando o interesse do investidor é comprar para alugar, o imóvel pode ter taxa de retorno de 0,4% a 1,5% do valor de venda ao mês -- a maior do país.

A pesquisa do Cofeci em São Paulo não abordou os imóveis comerciais, que são muito importantes no mercado paulista. No entanto, um levantamento menos formal com consultores imobiliários mostra que a estratégia de comprar pequenas salas comerciais já deixou de ser lucrativa. Hoje, para ter retorno, o investidor em imóveis comerciais deve escolher um edifício com bons recursos tecnológicos e laje ampla, além de abundância de garagens e elevadores.


Rio de Janeiro Olho no Pan-Americano
O turismo hoje é a grande promessa de negócios no Rio de Janeiro. Por causa dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, a cidade está investindo pesadamente em infra-estrutura para receber mais turistas do que recebe normalmente. Por isso, o retorno mais eficiente para um investimento imobiliário é o de imóveis para locação. O valor do aluguel, de modo geral, está oscilando entre 0,8% e 1,3% do valor de venda do imóvel ao mês, um dos mais altos entre as sete capitais pesquisadas pelo Cofeci.

Os imóveis residenciais para locação tradicional também estão com taxas de retorno bastante vantajosas para o locador, de 0,8% a 1,1% do valor de venda. Já no caso de imóveis comerciais, os investimentos mais promissores hoje são salas comerciais na zona sul e na Barra da Tijuca, apartamentos conjugados em Copacabana e apartamentos de dois quartos na Barra da Tijuca.


Belo Horizonte Vantagens para o alto padrão
A maior promessa imobiliária na capital mineira são imóveis residenciais de luxo, localizados em bairros predominantemente de classes A e B. A recomendação é investir em casas e apartamentos com área construída a partir de 180 metros quadrados. A oferta reduzida de imóveis desse tipo eleva seu valor. Os bairros mais cotados são Lourdes, Santo Agostinho, Savassi, Funcionários, Mangabeiras e Belvedere.

Para imóveis comerciais, a maior procura tem sido por andares inteiros, sem paredes, conhecidos no setor como andar corrido. "Os empresários preferem os andares livres, para que possam dividi-los conforme as necessidades da empresa, a conveniência e a preferência dos donos", diz Teodoro da Silva, do Cofeci. O retorno esperado desse tipo de imóvel, quando alugado, é de 1,2% do valor de venda ao mês, um dos melhores de todo o Brasil.


Brasília Preços em alta
Em Brasília, a localização tem mais influência no preço dos imóveis. Em algumas quadras do Lago Sul, o metro quadrado custa, em média, 2 500 reais. Mas casas com o mesmo padrão em algumas quadras do Lago Norte estão custando 1 800 reais o metro quadrado. Em relação aos imóveis comerciais, em virtude da constante mudança de órgãos públicos do Rio de Janeiro para Brasília e, ainda, devido ao envelhecimento dos prédios públicos, os imóveis novos com grandes áreas tiveram alta nos preços, principalmente no Setor Comercial Norte. Em conseqüência dos preços mais elevados, o retorno para o locador é ligeiramente menor do que a média de outras capitais: 0,5% ao mês para imóveis residenciais e 0,7% para imóveis comerciais.


Curitiba Prefira as construções diferenciadas
A tendência mais promissora na capital paranaense tem sido a construção de imóveis especiais, principalmente para a locação comercial. Por exemplo, torres projetadas para a instalação de clínicas médicas e escritórios. "Esse tipo de empreendimento está valorizado e deve permanecer com seus preços em alta por mais seis ou oito meses", diz Silva, do Cofeci. Quem quiser investir nesse tipo de imóvel deve optar pelos localizados nos bairros de Água Verde, Centro Cívico e Mercês. Valem aqui as recomendações de investimento nas demais cidades brasileiras: o bom imóvel comercial para locação deve ter recursos como muitas garagens e laje ampla.

Entre os imóveis residenciais, os mais promissores para investimento são os localizados em edifícios relativamente baixos, de seis a oito andares, e com área construída de 100 a 150 metros quadrados. O investidor também deverá encontrar bons retornos com casas e terrenos em condomínios residenciais horizontais destinados às classes A e B.

Os bairros mais valorizados são Batel, Vila Izabel, Seminário, Jardim Botânico, Ecoville e Champagnat. O retorno esperado para o locador é de 0,7% a 0,8% do valor de venda. Embora à primeira vista esse percentual possa parecer inferior ao das aplicações financeiras, sempre é bom lembrar que imóveis são investimentos de longo prazo. É possível esperar que essa rentabilidade se mantenha ao longo do tempo, superando os juros previsivelmente mais baixos no futuro.


Florianópolis Rentabilidade baixa
O mercado imobiliário em Florianópolis tem características muito específicas. Os preços são elevados devido à pesada migração de aposentados de todo o país em busca do pouco trânsito, da baixa violência, das belas paisagens e da qualidade de vida da capital catarinense. Além disso, a cidade recebe muitos turistas do Brasil e dos países vizinhos. Por isso, o investimento imobiliário mais promissor no momento é comprar imóveis residenciais de dois dormitórios. Embora voltados para a classe média, esses imóveis tendem a ser mais caros do que unidades do mesmo padrão em outras capitais. Os bairros mais valorizados em Florianópolis são Centro, Itacorubi, Parque São Jorge, Trindade e Jurerê. Este último tem o metro quadrado mais caro da cidade, avaliado em 3 300 reais.

Por causa dos preços, o retorno para o locador é baixo, pois o capital destinado à aquisição do imóvel é elevado. Segundo a pesquisa do Cofeci, a remuneração para a locação residencial é de 0,45% do valor de venda, ao passo que a locação de imóveis comerciais rende 0,6% ao mês, valores bastante inferiores à média das cidades avaliadas pelo levantamento.


Goiânia Olho na segurança
A segurança é uma das preocupações atuais do habitante de Goiânia. Não por acaso, os bairros mais valorizados são aqueles sem favelas por perto, bem policiados e onde predominam moradores com nível de renda mais elevado. A qualidade dos serviços de saneamento básico também influi nos preços. Para o investidor, a dica mais quente do momento são os conjuntos habitacionais, tanto horizontais quanto verticais, ou edifícios mais modernos, que permitam aos moradores ter mais segurança, não importando o número de dormitórios do imóvel. Os bairros mais promissores, segundo a pesquisa do Cofeci, são Alto do Bueno, Jardim Goiás, Setor Oeste, Setor Marista e Alto da Glória.

O retorno para o investidor também não é dos mais elevados, assim como ocorre com os imóveis da capital federal -- o ganho é de 0,5% do valor de venda por mês para os imóveis residenciais, segundo a pesquisa do Cofeci, e 0,6% do valor de venda ao mês para os imóveis comerciais.

Aluguel por temporada: hora de se programar para as férias de verão


Veja o que levar em consideração na hora de escolher o destino e analisar as acomodações

A chegada de outubro marca o começo do fim do ano. Com isso, chega a época de planejar as férias de verão, para evitar incomodação na hora de descansar. Entre as principais preocupações, estão o custo da estadia e a qualidade das acomodações.Aqui dicas de sobre o que verificar antes de escolher o seu destino, além de dicas de locais bem procurados nos litorais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.





Antes de decidir onde ficar, é preciso saber até onde pode ir. Se a viagem é em família, o ideal é pensar em um lugar que agrade a todas as idades. Longos caminhos de carro causam desconforto, tédio e desgaste nas crianças, mas se não houver outro jeito, faça paradas a cada duas ou três horas.

Outro ponto importante é procurar saber detalhes sobre as acomodações. Número de camas, condições dos banheiros e disponibilidade de louça são indispensáveis. Afinal, ninguém quer chegar às férias com surpresas desagradáveis. Se o objetivo é descansar, o mínimo esperado é ter espaço para todos dormirem.

Alugar casa ou apartamento com cozinha é possibilidade de economizar nas refeições. Entretanto, deve-se saber como estão os utensílios da casa. De nada adianta ter o fogão se não houver ao menos uma panela para preparar um macarrão instantâneo.



Procurar informações sobre os serviços disponíveis na cidade também pode evitar desgastes desnecessários. Por mais pontos turísticos que existam para se conhecer, é necessário também ter posto de saúde, bancos e mercados por perto. Mesmo em época de férias, imprevistos acontecem e a informação, nesse caso, pode evitar dias estressantes.

Para onde ir?
A primeira definição deve ser sobre a intenção da viagem. No verão, as praias de RS e SC oferecem inúmeras atrações, desde quem quer descansar, passando por esporte e chegando àqueles que querem badalar nas férias.



Tramandaí, no litoral norte gaúcho, é a praia mais próxima da capital Porto Alegre, com distância de 118 km. Chamada de “capital das praias gaúchas”, é muito frequentada por gaúchos e por turistas do Uruguai e da Argentina. No verão, a população pode alcançar 250 mil habitantes em dias de semana e 500 mil, nos finais de semanas e feriados. O município oferece casas e apartamentos para a temporada, com diárias de R$ 140, em média. A praia também tem uma plataforma muito frequentada por surfistas.



Um pouco mais adiante, ainda no Rio Grande do Sul, Capão da Canoa, é uma das mais tradicionais e badaladas no litoral do Rio Grande do Sul. Oferece a maior parte das casas noturnas e é muito procurada por jovens. O município é composto por muitos prédios, mas casas são procuradas por famílias que querem ter mais liberdade na temporada. O aluguel pode custar a partir de R$ 130 por dia.



Já na divisa com Santa Catarina, Torres é a última e mais bela praia da orla gaúcha. A 197 Km de Porto Alegre, recebeu este nome em função das formações rochosas que se estendem à beira-mar e que se parecem com torreões. Famílias e jovens procuram por casas, a partir de R$ 200 por dia, e apartamentos, com diárias de R$ 180 em média, durante todo o veraneio.

Em Santa Catarina, o turismo no verão é mais forte e bem segmentado. O litoral catarinense dispõe tanto de locais mais indicados para a família quanto para jovens e surfistas.



Garopaba é um município do litoral sul catarinense, dividido em oito praias. Quem gosta da vida mais urbana, pode ficar em casas e apartamentos no próprio município. Para jovens e surfistas, o destaque vai para a Praia da Ferrugem, que traz surfistas do Brasil inteiro. Os donos de imóveis do local são especialistas em receber turmas de amigos que querem dividir o aluguel em datas festivas como Ano Novo e Carnaval.



A Praia da Silveira também é muito procurada, pois é considerada uma das melhores praias do país para a prática do esporte pelo tamanho e formação de suas ondas, com ondulações que chegam tanto de nordeste, de leste ou do sul.



Próximo a Garopaba, Imbituba é considerada a capital nacional da baleia-franca e se estrutura mais a cada ano para receber o crescente número de turistas que visitam a cidade. Os aluguéis para a temporada custam, no mínimo, R$ 130 por dia. Cidade pouco edificada, sua população se dispersa nos distritos do Mirim, Vila Nova e a Sede. Possui praias importantes como a Praia do Rosa, considerada uma das 30 baías mais bonitas do mundo.



O maior pólo turístico do Sul do Brasil é Balneário Camboriú. Além do visual paradisíaco, o conjunto de atrações propõe muito entretenimento para todos os gostos e idades. São centenas de bares com música ao vivo, restaurantes de todos os gêneros, casas de shows, boates, cervejaria, e centros de compras. Sua estrutura permite aluguéis por temporada tanto de casas quanto de apartamentos.



Florianópolis, capital catarinense, é formada por diversas praias, para todos os estilos.





Canasvieiras é conhecida pela beleza natural, completa infraestrutura e atendimento bilíngue na maioria dos estabelecimentos. Turistas podem alugar apartamentos a partir de R$ 250 por dia. Os quesitos fazem de Canasvieiras o balneário preferido dos turistas latinos. Entretanto, não deixa de ser o destino certo de muitos brasileiros, como muitos gaúchos.

A Barra da Lagoa é importante núcleo pesqueiro da Ilha de Santa Catarina e recebe a cada ano um número maior de turistas, atraídos pelas belezas naturais e pela cordialidade dos manezinhos, que tratam a todos como velhos conhecidos. Os aluguéis vão de R$ 195 a R$ 1.500.



Com três quilômetros de extensão, a Daniela é uma praia tipicamente calma, sem ondas e com areias finas. Banhada pelas águas mornas da Baía Norte e com uma larga faixa de areia que funciona quase como um imenso playground, é ótima para quem frequenta praia com crianças.



Mesmo sendo uma das preferidas pelos turistas, a Praia dos Ingleses mantém a tradição dos colonizadores açorianos. No verão, é o segundo balneário em concentração de turistas argentinos, perdendo apenas para Canasvieiras. No inverno, a pesca da tainha, as festas religiosas e as apresentações folclóricas são demonstrações da cultura manezinha. Lá, encontram-se apartamentos e casas para alugar por uma temporada, os dois a partir de R$ 120 a diária.

Com três quilômetros e meio de extensão, a praia do Campeche fica entre a Joaquina e o Morro das Pedras, sem no entanto haver marcos geográficos nestas divisas. A faixa de areia branca e fina é larga, às vezes com formação de dunas. O mar grosso tem águas frias e de salinidade elevada. As ondas são fortes e as direitas com ondulação sul são muito esperadas pelos surfistas. É possível alugar uma casa pagando R$ 1.200 por dia.



Localizada a 38 km do centro de Florianópolis, a Praia Brava é uma das mais lindas e charmosas de toda Ilha. É uma enseada de pouco mais de 1,5 km de extensão, possui mar agitado com ondas fortes e águas cristalinas. É local ideal para a prática de surf, mergulho e esportes radicais. Tem sido ponto de encontro de pessoas jovens, que transformaram a Brava num dos lugares mais agitados e badalados da Ilha. Possui boa infra-estrutura de hospedagem, com casas e apartamentos, a partir de R$ 350, já disponíveis para aluguel por temporada.



Tradicional point da juventude da Ilha, a Praia Mole, que tem este nome devido à areia solta e macia, é frequentada principalmente por surfistas e praticantes de parapente, que aproveitam a encosta sul como rampa de decolagem. Uma casa pode ser alugada por R$ 1.000 por dia, em média.





Finalmente, para quem pode investir um pouco mais, indica-se Jurerê Internacional. Com casas e apartamentos de luxo, com diárias de R$ 2.000 até R$ 4.000, a praia é um dos destinos preferidos das celebridades no Brasil. São pouco mais de três quilômetros de extensão de areia fina e clara, que propiciam uma caminhada agradável. Na água, os veleiros e lanchas do Iate Clube de Santa Catarina dão um toque sofisticado ao visual.

Confira dicas para alugar por temporada e não esquente a cabeça

Saiba quais as atitudes comuns e mais recomendadas para quem escolhe alugar um segundo endereço na praia e curtir com a família
Diferente de reservar um quarto de hotel, alugar uma casa para a temporada permite que você e sua família fiquem muito mais a vontade durante o veraneio. O processo nem sempre é tão rápido quanto o da rede hoteleira, mas, com a ajuda de imobiliárias e pesquisa você pode encontrar opções mais em conta ou mais adequadas às suas necessidades (especialmente se você precisa de mais quartos, quer mais privacidade ou deseja levar seu pet para a beira do mar).

Confira as dicas selecionadas pelo Pense Imóveis Verão 2011 e curta tranquilo suas férias


1. Consulte várias propriedades que lhe interessam
Não fique na expectativa com apenas uma opção. Como aluguel de temporada é concorrido, vale a pena ter cartas na manga e fazer contato com mais de uma propriedade que seja adequada às suas necessidades;

2. Reservas com depósito
É comum o proprietário do imóvel à disposição para temporada pedir um depósito de reserva. Não se preocupe caso isso seja solicitado, apenas negocie claramente os termos do contrato para não ser pego de surpresa e evitar mal-entendidos;

3. Revise o contrato de locação
Dê preferência para que tudo fique bem claro: datas de entrada e saída, métodos de pagamento, regras para animais de estimação (se for o caso), detalhes sobre o uso de áreas comuns de condomínio (se for o caso), condições de devolução, etc. Para sua proteção, o ideal é guardar esse documento, assim como recibos de pagamento;

4. Peça todas as informações
Caso seja necessário uma autorização especial de estacionamento ou haja um alarme com código, você deve estar informado. Combine hora e local para retirar as chaves. Tenha uma pessoa disponível para fazer contato em caso de dúvidas;

5. Lista útil
Obtenha informações sobre o que é preciso levar para a casa (algum eletrodoméstico que você considere essencial, roupas de banho e cama, etc). Tenha anotado o endereço do imóvel.

Feito isso, boas férias!

Preocupação com o ambiente invade a construção civil

Setor ainda engatinha quando o assunto é transformar o canteiro de obras em um espaço com menos impacto para a vizinhança e para o planeta


O aumento recente da renda dos brasileiros tem sido um impulsionador da construção civil. Novos prédios e casas pipocam por todos os lados das cidades das grandes e das pequenas. Nas áreas nobres, o número de empreendimentos certificados também aumenta. Somente o Green Building Council Brasil, que fornece o selo LEED (Leadership in Energy Environmental), um dos mais conhecidos do setor de construções verdes, emitiu 23 certificados para empreendimentos brasileiros até 2010. Esse número coloca o país na quinta posição do ranking mundial.

Ainda assim, certificar não é o único caminho para a redução do impacto. Pequenas ações e mudanças na forma de construir podem fazer com que o canteiro de obras deixe de ser um espaço de desperdício. A retirada de materiais da natureza, como a areia, e a produção de resíduos, como o entulho das demolições, são questões que podem ser minimizadas. O fator determinante nesse contexto, de acordo com o engenheiro civil e professor da PUCRS Jairo Andrade, é o planejamento.



Um projeto bem elaborado e calculado pode dar destino correto ao lixo produzido e fazer com que materiais pré-fabricados reduzam o desperdício de tijolos, cimento e gesso, por exemplo. Mesmo custando um pouco mais, os pré-moldados também podem ser montados de forma mais rápida e, assim, reduzir a duração da obra. E menos tempo no canteiro de obras é sinônimo de menos ruído para a vizinhança.

Na busca por novas formas de construir, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia da USP – São Carlos está testando o uso de tubos de papelão reciclado em paredes verticais. O motivo do engajamento é claro para a arquiteta e doutoranda da USP Gerusa Salado:

– Sabemos que a construção degrada o ambiente, tanto na demolição quanto na extração de materiais do ambiente.

Ainda assim, José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio/SP, entende que, quando o tema é racionalização da construção, o país ainda deve percorrer um longo caminho de aprimoramento.

Para estimular o desenvolvimento de construções com mais qualidade e menos impacto, o banco Santander desenvolveu o programa Obra Sustentável, que incentiva construtores a adorar práticas socioambientais positivas no projeto e execução da obra. Entre os aspectos avaliados pelo programa estão exatamente a reutilização, a redução dos produtos consumidos e a reciclagem de materiais.

Uma boa construção
Reduzir o impacto nas construções passa por dois fatores principais, a diminuição dos resíduos produzidos e do desperdício de materiais. As duas questões estão muito próximas e é isso que faz com que as soluções incluam, de uma forma ou de outra, o material utilizado.

Ainda assim, especialistas como o professor Jairo Andrade, engenheiro civil do curso de Engenharia Civil da PUCRS, colocam o planejamento como grande agente na redução do impacto.

– Uma obra bem planejada utiliza melhor os materiais comprados e, assim, reduz o que vai para o lixo – afirma Andrade.

O uso de materiais pré-fabricados, como paredes, lajes e vigas, é uma solução interessante para a questão do desperdício. Como funcionam a partir do processo de encaixe, esses materiais têm instalação rápida e costumam não produzir resíduos. Embora muito utilizados em prédios comerciais e industriais, os pré-moldados não foram adotados por completo quando a construção é residencial.

Para o engenheiro civil e diretor da Sudeste Pré-Fabricados, Fabio Casagrande, a resistência no uso de pré-moldados pode estar ligada a dois fatores: preço e falta de informação.

– Muitos ainda pensam que o pré-moldado é um material inferior, o que não é verdade – afirma Casagrande.

Andrade reforça que a construção civil tem um tempo próprio para evoluir e, talvez, por esse motivo os materiais pré-fabricados não sejam uma realidade em muitos canteiros de obra. Mesmo assim, o engenheiro civil e professor da Universidade Nove de Julho de São Paulo, Salomon Levy, é otimista:

– O setor evoluiu nos últimos anos, e a consciência ambiental, que cresce, também deve fazer com que novos materiais sejam assimilados pouco a pouco. Construções residenciais ainda resistem à utilização de estruturas pré-moldadas.

Parede feita de papelão
Pensando na redução do entulho nas obras e no reaproveitamento de materiais, um grupo de arquitetos e engenheiros da USP – São Carlos está testando uma nova matéria-prima: o papelão. Há quatro anos em estudo, o projeto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia quer possibilitar que uma nova opção chegue ao mercado da construção civil.



Há três meses, uma construção experimental foi instalada na universidade para testar a viabilidade técnica do material. A pequena casa é feita com tubos de papelão e, até agora, tem apresentado resultados positivos. A ideia é que o material possa substituir paredes internas e externas de prédios comerciais ou residenciais. Em testes já realizados, um metro linear do material mostrou suportar até cinco toneladas.

– Os testes durarão dois anos, mas a ideia é que o papelão substitua a alvenaria tradicional, incluindo aço, madeira e vidro – esclarece a arquiteta e doutoranda da Escola de Engenharia de São Carlos, Gerusa Salado.

Para ela, um dos motivos que fazem da construção civil um setor de impacto é a extração de matéria-prima da natureza. Por isso, o fato do papelão testado na USP ser produzido com papel reciclado conta a favor. A possibilidade de montar e desmontar as paredes também faz com que o modelo viabilize, de alguma forma, a reutilização.

Construir está mais caro


Venda de materiais de construção deve crescer 9%, mas preços estão mais altos em relação a 2010



O boom da construção civil no país está se refletindo na alta dos preços de canos a cimento e na disputa por mão de obra qualificada. Mesmo assim, as vendas de materiais de construção devem crescer 9% este ano.

Em 2010, o faturamento total das vendas de materiais de construção no mercado interno apresentou crescimento de 12,14% em relação a 2009, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat).



Confirmando a tendência que vinha sendo observada no segundo semestre do ano passado, o resultado das vendas dos materiais de acabamento de 2010 superou o atingido pelos materiais básicos na comparação com o ano anterior. Os materiais de acabamento tiveram crescimento de 15,15%, enquanto que os materiais básicos avançaram 10,62%.

Entretanto, a Abramat ressalta que o comportamento das vendas dos materiais básicos e dos de acabamento apresentou diferença significativa na comparação com o ano de 2008. Enquanto o faturamento dos materiais de acabamento apresentarou alta de 9,07% em relação a 2008, o dos materiais básicos recuou 6,38% na mesma base de comparação.

O resultado das vendas de dezembro teve expansão de 6,96% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O nível de emprego na indústria de materiais de construção registrou crescimento de 7,16% em relação a dezembro de 2009.

Por segmento, no mês passado as vendas dos itens de acabamento subiram 17,91% na comparação com dezembro de 2009, enquanto as da indústria de materiais de base aumentaram 1,40%. Em nota, o presidente da entidade, Melvyn Fox, explica que a discrepância no desempenho dos dois segmentos em dezembro ante o mesmo mês de 2009 se deve ao início de diversas obras em 2008, que impulsionaram o consumo de materiais de base.

– Agora, muitos desses empreendimentos estão em fase final, daí esse crescimento mais forte de materiais de acabamento – diz Fox.

Em apenas seis meses, cimento aumentou 8%
A alta nos custos de construção não parou com a chegada de 2011. Lojas estão repassando os aumentos de preços de seus fornecedores.

– Este ano, já houve aumento no setor de tubos e conexões de cerca de 4%. Outros produtos ficaram entre 2% e 3% mais caros – afirma Adalberto Winter, gerente de uma grande loja localizada em Joinville (SC).

O cimento também está ficando mais caro. Nos últimos seis meses, aumentou 8%, diz Guilherme Silveira de Souza, gerente de uma outra loja. O produto está com o maior preço nos últimos dois anos, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Pedreiros, carpinteiros, pintores, engenheiros e todos os demais profissionais da construção civil têm motivos para sorrir.

Depois de serem disputados em 2010, a expectativa é de que a procura por eles permaneça em alta durante este ano.

– O profissional dessa área está sendo mais valorizado graças à demanda. Há muitas oportunidades – diz o gestor da Officerh, Marcelino Junqueira.

O engenheiro Emerson Siqueira dá algumas dicas para quem não quer gastar dinheiro à toa em tempos de alta nos preços:
- Escute quem conhece
- Procure um engenheiro para saber quanto material é necessário. Eles possuem tabelas e cálculos que vão ajudar a comprar a medida exata. Se tiver dúvidas sobre qual profissional contratar, consulte o Crea.

- Bata perna
- Se a pesquisa é boa na hora da compra do material escolar, das compras no mercado, imagine no momento de construir ou reformar, quando o gasto é normalmente bem maior. Faça orçamentos em várias lojas para garantir o melhor preço.

- Bata papo
- Não tenha medo ou receio de negociar. Quando achar o melhor orçamento, converse com o gerente da loja para tentar baixar ainda mais os valores.

- Pague à vista
- Pode parecer bobagem querer pagar à vista, pois hoje muitas lojas parcelam em 10 vezes sem juros, mas não é bem assim. Com dinheiro na mão, normalmente é muito mais fácil negociar.

- Chame os amigos
- Quem compra em maior quantidade costuma ter mais vantagens e desconto, por isso, convide parentes ou vizinhos que também estejam fazendo obras para comprar o material com você. Todo mundo pode sair ganhando.


Pioneiro

Novas regras da Lei do Inquilinato ainda não ampliam oferta de aluguel

Aquecimento do mercado imobiliário no país favoreceu compra e venda de imóveis em vez de locação


Criada para oferecer maior segurança aos proprietários de imóveis e aumentar as ofertas de aluguéis no país, a nova Lei do Inquilinato completa um ano ainda sem gerar os reflexos esperados. O processo de despejo de inquilinos maus pagadores, principal modificação da legislação, ainda está longe dos prazos estabelecidos.



A Lei 12.112, que aperfeiçoa regras e procedimentos sobre locação de imóvel, entrou em vigor em 25 de janeiro de 2010 com o desafio de reduzir as intermináveis batalhas jurídicas entre locatários e inquilinos – que chegavam a se arrastar por mais de dois anos. No entanto, a previsão de concluir um processo de despejo em seis meses, por exemplo, não chegou a ser constatada na prática.

– Após a nova lei, os processos tem demorado de oito a 12 meses para ter uma decisão. Houve uma redução, mas não na intensidade em que esperávamos – avalia o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro da Silva.

Em levantamento feito em 10 Estados, a entidade constatou que as mudanças ainda não foram absorvidas por completo pelo mercado imobiliário. Uma das resistências está na adesão dos contratos sem a necessidade de fiador ou seguro-fiança, proposta para simplificar o despejo por falta de pagamento.

– O mercado preferiu se assegurar antes de optar pela nova modalidade de contrato. Os aluguéis sem fiador ainda são minoria no Rio Grande do Sul – afirma o vice-presidente de Locações do Sindicato da Habitação (Secovi-RS), Leandro Rossi Hilbk.

A expectativa do setor é de que as novas regras sejam assimiladas pelo mercado em três ou quatro anos. A nova Lei do Inquilinato pretendia também convencer proprietários de que o aluguel ainda é um bom negócio – reintroduzindo no mercado 3 milhões de imóveis parados. Porém, conforme o Cofeci, apenas 15% dessas unidades voltaram para a locação. Uma das explicações para o desempenho aquém pode ser atribuído ao aquecimento das vendas de imóveis no ano passado.

– Muitos optaram pela compra ou venda do imóvel, o que não quer dizer que o mesmo não possa voltar para o mercado de aluguéis – pondera o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado (Sindimóveis-RS), Sidney Fontoura Gomes.

Guia do aluguel de imóveis

Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas as suas cláusulas, guardando uma cópia junto com os recibos de pagamento do aluguel e encargos.

Cuidados antes de alugar um imóvel
Verifique pessoalmente as condições do imóvel. Realize junto com o proprietário, uma vistoria anotando o estado de conservação do imóvel por meio de termo de vistoria por escrito, evitando problemas futuros. Faça constar do contrato: valor do aluguel, índice de reajuste, duração da locação, multas por atraso no pagamento, forma e local de pagamento etc.

Não poderá ser cobrado do inquilino nenhum valor referente à elaboração do contrato ou de ficha cadastral . Essas despesas devem ser pagas pelo locador. O proprietário poderá exigir que o inquilino ofereça alguma garantia para a locação. Somente uma das garantias listadas na tabela abaixo poderá ser exigida.
Garantias que podem ser exigidas do inquilino
Caução
Pode ser de bens móveis ou imóveis. Normalmente é em dinheiro, não podendo exceder ao valor de três aluguéis e deverá ser depositada em caderneta de poupança. No final do contrato, não havendo dívidas, o inquilino deverá receber o total da conta de poupança

Seguro fiança
O inquilino faz um seguro junto a uma companhia seguradora

Importante
A cobrança antecipada do valor do aluguel (mês a vencer) somente poderá ser exigida pelo proprietário, caso o inquilino não ofereça uma das garantias acima descritas
Deveres do proprietário (locador)
Para que o contrato de locação transcorra sem problemas, o locatário deve estar atento aos seguintes deveres do locador

- Entregar o imóvel em condições de uso. Se o inquilino perceber qualquer problema após a locação, deverá comunicar o proprietário e solicitar o conserto, por escrito
- Fornecer os recibos de pagamento do aluguel discriminado
- Pagar os impostos (IPTU), taxas e prêmios de seguro complementar contra incêndio. Porém, se no contrato constar que essa obrigação é do inquilino, ele terá que cumprir o que foi estabelecido
- No caso de apartamento, cabe ao proprietário pagar as despesas extraordinárias do condomínio: reformas no prédio, fundo de reserva, troca de cabo de elevador etc
Deveres do inquilino (locatário)
O locador irá cobrar os seguintes itens do locatário

- Pagar pontualmente o aluguel no prazo e local estipulados
- Utilizar o imóvel conforme determinado em contrato (se para fins residenciais, não poderá ser utilizado para comércio)
- Restituir o imóvel, no final da locação, no estado em que o recebeu
- Não modificar o imóvel sem o consentimento prévio, e por escrito, do proprietário
- No caso de apartamento, cabe ao inquilino pagar as despesas ordinárias do condomínio: luz, água, limpeza, salários dos empregados
Ofertas de Imóveis
Casas para alugar em RS Casas para alugar em SC
Apartamentos para alugar em RS Apartamentos para alugar em SC
Reajuste, rescisão e retomada do imóvel
Reajuste do aluguel
O reajuste no valor cobrado será anual, conforme o índice acordado em contrato pelo locador e o locatário. O índice mais usado para isso é o IGM-M.

Rescisão do contrato
O inquilino poderá deixar o imóvel antes do prazo, desde que pague a multa estabelecida em contrato (geralmente três meses de aluguel). Entretanto, essa multa deve ser proporcional ao tempo restante da locação.

Retomada do imóvel pelo proprietário
Há duas formas de o proprietário reaver seu imóvel. Uma, por denúncia vazia, em que é feito um pedido para que o inqulino saia. A outra opção é via judicial, e geralmente é decorrente de problemas como falta de pagamento e só é feita quando são exauridas as opções de negociação.

Fonte: Procon-SP



Guia de financiamento de imóveis
Existem diversas formas de financiar a compra de um imóvel. Antes de optar por uma delas, é importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada modalidade. Além disso, o comprometimento da renda familiar deve ser bem avaliada antes da assinatura do contrato.




Direto com a construtora
A vantagem que se tem é poder comprar o imóvel com deságio, ou seja, como o pagamento do preço é feito durante a construção, o preço final do imóvel sai mais barato e em geral, quando o imóvel fica pronto ele vale mais do que o preço pago pelo comprador. A desvantagem deste sistema também é a demora de dois a três anos para entrar no imóvel.

Imóvel na planta
Quem escolheu adquirir um imóvel na planta deve visitar obras da mesma construtora já entregues a outras pessoas, bem como consultar se não há ações judiciais contra a empresa.
O comprador também deve guardar todos os panfletos de propaganda, exigir que no contrato sejam discriminados os padrões de materiais que serão empregados na obra, além do prazo máximo para entrega, a possibilidade de rescisão do contrato e devolução dos valores pagos, dentre outras condições previstas no contrato.




Através de bancos
O financiamento de um imóvel não precisa ser feito diretamente pela Caixa Econômica Federal (CEF). Confira as opções dadas pelos maiores bancos do país – e você não precisa, necessariamente, ser correntista de nenhum deles – e veja qual mais se adapta às suas necessidades e possibilidades de pagamento de parcelas. É muito importante comparar as taxas praticadas pelas instituições, que podem diferir.
Ofertas de imóveis
Lançamentos imobiliários em RS Lançamentos imobiliários em SC
Apartamentos à venda em RS Apartamentos à venda em SC
Casas à venda em RS Casas à venda em SC
Leasing, consórcio ou crédito bancário?
Saber as diferenças entre consórcio, leasing e crédito bancário são essenciais para comprar o imóvel sem transtornos. Confira as principais características de cada um

Leasing
O imóvel a adquirir fica "de propriedade" da instituição financeira (geralmente um banco). O banco comprou do imóvel e funciona como uma "locadora", "alugando" local para o comprador. Este paga uma quantia fixa mensal, acertada em contrato, até a liquidação do valor do bem.

Crédito bancário
O total é pago pelo banco, que empresta o dinheiro ao comprado. O imóvel fica no nome do cliente, que assume uma dívida com a instituição financeira, e não pode ser negociado enquanto não houver quitação do valor. As condições de pagamento, juros e valor financiado variam conforme o banco. Vale pesquisar.



Consórcio
Uma empresa administradora monta grupos com número de clientes interessados em comprar um imóvel de determinado valor. Cada um compra cotas desse valor e paga uma parcela mensal. Três consorciados são contemplados com uma carta de crédito no valor do imóvel no mês, através de sorteio ou lance, que significa um adiantamento de dinheiro a fim de obter mais cedo a carta de crédito, sem depender da sorte. O prazo final é de 120 meses.


>> Saiba mais sobre formas de financiamento
Uso do FGTS
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode ser usado para compra do imóvel num financiamento. De acordo com a CEF, os documentos necessários para liberar o dinheiro do Fundo são:
Listagem de documentos
- Comprovante do tempo de trabalho sob o regime do FGTS, pelo extrato atualizado da conta vinculada ou CTPS (deve ser comprovado mínimo de três anos de vínculo; é considerada a soma de todos os períodos, consecutivos ou não, trabalhados sob o regime do FGTS, em uma ou mais empresas);
- Carteira de Trabalho e Previdência Social, original e cópia, das seguintes folhas: a) identificação - frente e verso; b) contrato (s) de trabalho;
- Declaração do sindicato da respectiva categoria profissional, no caso de trabalhador avulso;
- Comprovante de localização da ocupação principal, por meio de um dos seguintes documentos: a) cópia de comprovante dos rendimentos; b) anotação na carteira profissional; c) declaração do empregador.
- No caso de aquisição de imóvel em outras cidade é preciso um comprovante de residência há pelo menos um ano. Para isso, são válidos: a) contrato de aluguel, b) contas de água, luz, telefone ou gás; c) recibos de condomínio; d) declaração do empregador; e) declaração de instituição bancária;
- Cópia da última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal ou Declaração Anual de Isento - DAI.

Fontes: Caixa Econômica Federal, Associação dos Mutuários e Moradores das Regiões Sul e Sudentes e Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação

O FGTS pode ser utilizado por comprador que não tenha outro imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação, em qualquer parte do território nacional ou que não tenha imóvel residencial concluído nem em construção no município em que mora ou trabalha (incluídas áreas vizinhas).


Fundos de investimento imobiliário
Essa forma de investimento viabiliza o acesso de pequenos e médios investidores aos investimentos imobiliários. Os fundos juntam os recursos captados e investem em um ou mais empreendimentos imobiliários, que compõem sua carteira. Trata-se, assim, de investimento imobiliário envolvendo recursos captados via mercado de valores mobiliários.




O fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado, onde o resgate de quotas não é permitido. O objetivo do fundo é auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação das unidades do empreendimento adquirido pelo fundo. São comuns as locações de escritórios, shopping centers e pontos comerciais em geral.

O arrendamento gera receitas por meio da cobrança de valor correspondente a um percentual do lucro auferido pela empresa arrendatária, ou pelo pagamento de uma porcentagem do valor total do imóvel arrendado, podendo os dois critérios serem adotados concomitantemente. Caso o objeto do fundo seja obter ganhos por meio da alienação dos imóveis adquiridos, o rendimento será resultado da venda dos referidos imóveis por valor superior ao dependido para a sua aquisição.

Quem pode investir
Qualquer pessoa pode investir desde que possua recursos no montante mínimo para o investimento. O investidor adquire quotas do fundo que, por sua vez, adquire em nome próprio os imóveis que pretende explorar comercialmente, indicados para compor sua carteira de ativos. O quotista passa, então, a ter direito ao recebimento de uma parte nos rendimentos que o fundo vier a obter. Geralmente, as políticas de Fundos de Investimento Imobiliário tem como objetivo de auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação das unidades de determinado empreendimento.
Vantagens
Acesso ao mercado imobiliário
O Fundo de Investimento Imobiliário permite a formação de uma carteira composta de empreendimentos imobiliários, os quais, pelo volume de recursos envolvidos, não estariam ao alcance de investidores individuais, especialmente os de menor capacidade financeira, aumentando, assim, a quantidade de alternativas de investimento disponíveis.

Ganhos de escala
Ao aplicar em um Fundo de Investimento Imobiliário, é possível para o pequeno investidor obter condições semelhantes às oferecidas aos grandes investidores, uma vez que a soma de recursos proporciona ao fundo maior poder de negociação. Ademais, os custos da administração dos investimentos do fundo são diluídos entre todos os quotistas, na proporção de suas participações.

Diversificação
Os Fundos de Investimento Imobiliário representam uma oportunidade de diversificação de aplicações para o investidor, pois os rendimentos de suas quotas estão atrelados ao mercado imobiliário. Em suma, o Fundo de Investimento Imobiliário agrega vantagens do mercado de valores mobiliários ao investimento em imóveis.

Simplificação
O investidor não precisa se preocupar pessoalmente com procedimentos referentes a certidões, escrituras, recolhimento do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), entre outras, pois tais assuntos são de responsabilidade do Administrador. É importante lembrar que o Administrador sempre utilizará recursos do fundo para fazer frente a quaisquer despesas relacionadas com o cumprimento destas obrigações.

Possibilidade de fracionar o investimento
Caso o investidor necessite utilizar parte dos recursos aplicados, não precisará, como no investimento direto em imóveis, liquidar todo o seu investimento, podendo vender no mercado secundário apenas a quantidade de quotas suficientes para suprir a sua necessidade.
Fatores de risco
Mercado financeiro
Os fundos podem ser afetados pelos mesmos riscos que atingem o mercado financeiro e cada tipo de empresa, observados os ramos negociais específicos. Em alguns casos, os eventos podem afetar somente os fundos que detêm determinados tipos de imóveis, ou imóveis localizados em região geográfica específica.

Taxa de ocupação imobiliária
A retração do crescimento econômico pode ocasionar redução na ocupação dos imóveis. A redução da taxa de ocupação pode não só reduzir a receita de um fundo de investimento pela vacância de seus imóveis, mas também gerar redução nos valores dos aluguéis.



Liquidez reduzida
Pelo fato de os fundos sempre serem constituídos na forma de condomínios fechados, ou seja, sem admitir resgate de suas cotas, os titulares podem ter dificuldade em realizar a venda de suas quotas no mercado secundário.
Taxas, patrimônio e rendimento
Taxas
A taxa de administração é um encargo cobrado pelo administrador do fundo como remuneração pela prestação dos serviços de administração do fundo e gestão da sua carteira.

Além da taxa de administração, podem estar previstas no regulamento as taxas de ingresso, de saída e de performance, desde que explicitados os critérios de sua aferição e as condições de pagamento.

Patrimônio do fundo
Na maioria dos casos, o fundo já é criado para investimentos em um imóvel específico. Hotéis, grandes conjuntos de escritórios, até mesmo shopping centers estão entre os tipos de imóveis mais comuns.

O fundo deve aplicar no mínimo 75% de seus recursos em bens e direitos imobiliários. O restante pode ser destinado à aplicação em outros ativos de renda fixa, para fazer face às despesas ordinárias necessárias à manutenção do fundo.

Rendimento
Existe disposição legal obrigando que o Administrador do fundo distribua a seus quotistas, no mínimo, 95% do lucro eventualmente auferido pelo fundo. Os ganhos estão sujeitos a tributação do Imposto de Renda, à alíquota de 20%.

Fonte: Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

União sobe teto para financiar imóvel


Em algumas regiões do país, o valor máximo chegará a R$ 170 mil



Aguardada há mais de um ano, a medida que aumenta o valor máximo do crédito imobiliário financiado com recursos do FGTS dentro do programa Minha Casa, Minha Vida foi aprovada nessa quarta-feira, dia 2. A correção atende à reivindicação das construtoras e, na prática, pode ampliar a extensão de interessados e também fazer com que a compra dos imóveis pese mais no bolso.

Para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o teto passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. Para municípios como Santa Maria ou Caxias do Sul, no interior do Estado, por exemplo, o valor máximo será de R$ 130 mil. As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Brasília terão o maior preço: R$ 170 mil.



A justificativa do Conselho Curador do FGTS, que aprovou a medida ontem, é proporcionar a equivalência aos valores do mercado imobiliário e cobrir o déficit na habitação popular. O valor estava congelado há três anos. Desde então, houve aumento no preço dos terrenos, dos insumos básicos e da mão de obra.

Mas a correção desse teto não foi acompanhada de um reajuste nos subsídios bancados com dinheiro do fundo e não houve aumento da renda das famílias que podem ser beneficiadas pelo programa.

Cerca de 80 mil unidades foram contratadas no RS
Para o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado (Sinduscon-RS), Paulo Vanzetto Garcia, a ampliação do teto aumentará o leque de interessados em adquirir imóveis pelo programa, além de facilitar a execução dos projetos.

– A mudança dos valores recoloca o programa na velocidade e dimensão previstas na sua criação.

Desde 2007, foram contratadas aproximadamente 80 mil unidades pelo Minha Casa, Minha Vida no Estado, estima Garcia. Do total, cerca de 20% foram em Porto Alegre. Grande parte dos imóveis foi construída nos municípios da região metropolitana de Porto Alegre e em cidades como Caxias do Sul e Santa Maria.

Na avaliação de especialistas, o preço no mercado tende a se ajustar ao teto estabelecido pelo governo. Se antes um morador de São Paulo, por exemplo, comprasse imóvel de R$ 130 mil e obtivesse o maior subsídio, de R$ 23 mil, financiaria até R$ 107 mil em 25 anos. Agora, o total financiado pode chegar a R$ 147 mil.

– As construtoras se sentem mais à vontade de colocar o valor do imóvel mais próximo do teto com a alegação de aquecimento do mercado – critica Marcelo Tapai, advogado especializado em direito imobiliário.

Segundo a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, o governo estuda revisão dos subsídios, mas não haverá aumento do valor máximo.

– Temos a política de subsídios mais generosa. Em nenhum lugar do mundo se dá quase um terço do valor do imóvel em subsídio.

Vai tirar férias? Dicas...







Tirar férias no final do ano e em janeiro tem suas vantagens, mas quem disse que depois disso a temporada acaba? Em consulta a imobiliárias dos litorais gaúcho e catarinense, o Pense Imóveis verificou que alugar casa de praia em fevereiro e março também tem lá seu lado bom.

Uma deles, por exemplo, é o preço, que acaba saindo um pouco mais em conta. Segundo Noêmia Reckziegel, proprietária da Noêmia Central de Aluguéis, em Capão da Canoa, no Rio grande do Sul, a segunda quinzena de fevereiro costuma ter valores mais baixos. Isso porque escolas e universidades voltam às atividades e as pessoas começam a ir embora. "Aumenta a oferta de imóveis, o valor cai", resume.

Em Torres, uma das últimas do litoral gaúcho antes de chegar a Santa Catarina, a ocupação diminuiu a partir da segunda quinzena de janeiro, e junto com ela foi o preço, afirma Tania Penz, proprietária da Penz Imóveis. Agora, em fevereiro, a tendência é de que os valores baixem ainda mais um pouco.


Outra vantagem, segundo a corretora de Torres, é que em fevereiro, pelo menos na praia em que atua, o tempo mínimo da estadia cai de 10 para sete dias. Em março, à exceção do Carnaval, alguns proprietários aceitam negociar até por cinco dias. E, no terceiro mês do ano, o aluguel pode ficar até 40% mais barato do que no período de festas.

Mas quanto é esse "mais barato" de que as corretoras falam? Em fevereiro, por exemplo, a empresária de Capão da Canoa diz que tem à disposição imóveis a partir de R$ 200 a diária, em casas que podem abrigar até dez pessoas. Os apartamentos, que oferecem mais infraestrutura aos veranistas - como segurança -, ela tem a partir de R$ 150 por dia, em unidade com dois quatros.

Em Garopaba, no litoral de Santa Catarina, a praia da Ferrugem tem lotação de cerca de metade dos imóveis, neste segundo mês do ano, segundo Lauro Ferreira Junior, corretor da Ferrugem Imóveis. Como a oferta é grande, ele diz que consegue casas para até oito pessoas a partir de R$ 120 por dia. Unidades para abrigar apenas um casal podem sair por R$ 70 reais a diária.


Mas os profissionais alertam que os preços mais em conta de fevereiro e março não se aplicam aos dias do Carnaval. Primeiro, porque para alugar por menos do que os dez ou sete dias tradicionais o valor já é mais caro - às vezes, até o dobro. Depois, porque a procura no período é muito alta. Na Ferrugem, por exemplo, há apenas 10% de imóveis vagos.

E outra ressalva vai para quem está pensando em alugar uma casa em condomínio fechado em Xangri-lá, no litoral gaúcho, onde a situação é um pouco diferente das citadas antes, de acordo com Marcos dos Santos, proprietário da Marcos Giulio Gestão Imobiliária. "Até a primeira quinzena de fevereiro, os preços ficam estáveis, depois começam a aumentar, já por causa do carnaval", explica. A boa notícia é que, nesse tipo de imóvel, a ocupação está, atualmente, na casa dos 70%, o que significa que ainda é possível encontrar boas unidades.


Antecedência
Mas o ideal é se programar, tanto para as férias como para o Carnaval, com bastante antecedência, para poder escolher os melhores imóveis. "Quem chega em cima da hora até consegue lugar para ficar, mas de certa forma pega 'o que sobrou', pois as opções com mais infraestrutura já estão ocupada", comenta dos Santos.

E essa antecedência, de acordo com Tania, não é de duas semanas: a maioria dos veranistas que visitam a praia em janeiro costuma fazer as reservas em setembro, outubro ou novembro do ano anterior. "Eles aproveitam os feriados prolongados desses meses para visitar os imóveis e escolher o que vão querer", conta.

Perfil dos imóveis
E para quem está na dúvida sobre o que é melhor alugar em cada praia, os corretores dão as dicas sobre os tipos de imóveis ideias para cada perfil de veranista.

Para Tania e Noêmia, os apartamentos seriam uma opção com mais infraestrutura e mais segurança para os locatários. Além disso, a profissional de Torres informa que costuma ter mais ofertas deste tipo de imóvel. As casas, segundo ela, em geral estão mais longe da orla ou em praias menos movimentas.

Para as famílias com mais disponibilidade do orçamento e de tempo, e que estão em busca de imóveis com infraestrutura mas com alguma privacidade, os condomínios fechados são uma boa opção em Xangri-lá, sugere dos Santos. Os valores para dez dias partem de R$ 1 mil reais a diária, preço que acaba reduzido se o locatário ficar por mais tempo no local.


Fora dos condomínios, Noêmia desaconselha o aluguel de casas em Capão da Canoa, pela questão da segurança. Embora, segundo ela, em 2011 tenham sido registrados menos arrombamentos, a questão ainda preocupa corretores e veranistas. "O meliante daqui não rouba os pertences do imóvel, mas do inquilino, que ainda tem a imagem de uma praia tranquila e costuma deixar tudo aberto", comenta.

A sugestão dela é que as casas sejam alugadas para grandes grupos, e que se tenha, no litoral, o mesmo cuidado que se tem na cidade. Além disso, a casa, para muitas pessoas, garante mais liberdade para fazer barulho, ainda que dentro dos limites da lei.

Junior, de Garopaba, levanta também a questão do preço, já que quanto mais ocupantes, menor o valor que cada um precisa pagar pela diária. Quanto à segurança, o corretor comenta que a Ferrugem está com mais policiamento, e que nenhum dos imóveis de sua agência registrou problemas com assaltos.

Embora indique as casas para os grupos grandes, Noêmia alerta que, em Capão, a maioria das imobiliárias não aluga unidades só para jovens, mesmo maiores de idade, sendo preciso sempre a presença de alguém mais velho. "Tivemos experiências anteriores ruins", diz. E acrescenta que não adianta tentar fazer a reserva no nome do adulto, pois se na hora de retirar a chave o mesmo não estiver presente, o dinheiro é devolvido e o imóvel não pode ser ocupado.

Em Torres, os cuidados também são redobrados, embora não haja necessidade de uma pessoa mais velha. "Em geral temos mais famílias, os jovens vêm mais o carnaval, e nesses casos fazemos cópias dos documentos de todos os que vão ficar no imóvel, para garantir que todos tenham responsabilidade pela unidade", explica. Em Xangri-lá, segundo dos Santos, a precaução contra possíveis danos vem no preço: em geral, jovens sozinhos pagam mais caro pelo aluguel de temporada.

Mas, independente do perfil do veranista, os corretores afirmam que ainda dá tempo de desfrutar de sombra e água fresca na beira do mar.


Arquitetura



1/Fevereiro/2011
Edifício corporativo em Porto Alegre prioriza o aproveitamento de energias passivas
Assinado pelo escritório AT Arquitetura, projeto para a nova sede da Datasys propõe sistemas que reduzem o consumo de energia e de água

Ana Paula Rocha


O escritório AT Arquitetura divulgou as imagens do projeto da nova sede da Datasys, localizada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O prédio de 7,2 mil m² de área construída foi concebido a partir de estudos sobre as condições do local a ser implantado.



Cobertura verde e fachadas ventiladas ajudarão a economizar energia e água no edifício


Segundo o memorial descritivo do projeto, "o gerenciamento das energias passivas presentes no local como insolação, solo, ventos e vegetação foi fator determinante para as soluções adotadas". De acordo com o escritório de arquitetura, esse levantamento de dados permitiu que o formato e a disposição dos ambientes dos edifícios melhorassem o aproveitamento dos benefícios naturais. A criação de um pátio interno no edifício, por exemplo, vai potencializar a ventilação cruzada e a iluminação natural na maior parte dos ambientes.

Além disso, a fachada sul foi posicionada para captar a maior quantidade de iluminação. Na fachada norte a utilização de brises vegetais e recuo das esquadrias filtram os raios solares, protegendo o prédio e exigindo menor consumo de ar condicionado. Elementos de proteção solar para as fachadas oeste e leste também foram pensados para a qualidade de condicionamento térmico do edifício.




Outro diferencial do projeto é a adoção das fachadas ventiladas, que permitem a formação de um colchão de ar entre a estrutura do prédio e o material de revestimento para aumentar o isolamento térmico do prédio. O empreendimento ainda terá cobertura verde, captação de energia solar, bacias de contenção das águas da chuva para reúso, estação de tratamento de esgoto e automação dos sistemas visando à redução do consumo de energia.

O projeto da nova sede da Datasys está em fase de aprovação na Prefeitura de Porto Alegre. A previsão é de que as obras iniciem ainda em 2011 e sejam entregues em 2012.

Mercado Imobiliário

2/Fevereiro/2011
Lopes adquire 60% da consultora de imóveis paranaense Thá
Operação estimada em R$ 20,9 milhões inclui dez lojas do grupo

Mauricio Lima


A LPS Brasil ou imobiliária Lopes, como é conhecida a empresa paulista de consultoria de imóveis, adquiriu 60% da Imobiliária Thá Pronto, localizada em Curitiba (PR). Com a aquisição, a LPS passa a ter exclusividade, por meio de sua empresa CrediPronto!, nos financiamentos de imóveis comercializados pela Thá.

A empresa paranaense é especializada na comercialização de imóveis de médio-alto padrão e possui dez lojas. Nove unidades estão localizados em Curitiba, sendo oito exclusivas para imóveis prontos e uma específica para comercialização de lançamentos. A imobiliária ainda detém uma nova loja em Santa Catarina.

Segundo a LPS, o valor da negociação é estimado em R$ 20,9 milhões, sendo paga inicialmente uma parcela fixa de R$ 7,4 milhões. Os R$ 13,6 milhões restantes serão pagos em três parcelas variáveis, a partir do primeiro ano da aquisição, podendo a transação alcançar o valor máximo de R$ 45 milhões.

Painel de mercado

Empreendimentos logísticos não atendem às exigências de inquilinos
Afirmação é da diretora de desenvolvimento da Prosperitas Investimentos, para quem as especificidades de projetos logísticos estão sendo negligenciadas



Clarisse Etcheverry, diretora da Prosperitas Investimentos
Como têm evoluído os investimentos no mercado imobiliário de condomínios logísticos?

Esse mercado passou por ciclo recente de profissionalização. Trata-se do mesmo processo de profissionalização que se assistiu nas áreas residencial e de shopping centers, quando se decidiu partir para a produção do alto padrão - com investimentos estruturados e projetos diferenciados. Agora é a vez do logístico. O problema é que, na vontade de atender à demanda de investimentos, necessidades desse mercado tão específico estão sendo negligenciadas. Ainda hoje, quando a crescente demanda por locação de galpões não é atendida, porque faltam centros de distribuição, o inquilino acaba "aceitando" as condições impostas pelo mercado de investimento - não tão ideais para ele. Num segundo momento, quando já houver galpões em número suficiente, a previsão é que apenas os espaços bem projetados fiquem à frente, pois serão os mais escolhidos.


E quais necessidades estão sendo negligenciadas?

Cada região e cada operação pedem uma tipologia específica. No mercado logístico você não pode replicar um produto formatado; é preciso entender o que é ideal em cada caso: a quantidade de docas, se o armazém terá área para contêineres, ou espaços para manobra de carretas, se haverá circulação perimetral ou pós-docas. A ideia é pensar como o projeto pode ser flexível, dentro de um leque maior de possibilidades de uso do galpão.


O que chama de produto formatado? Os projetos estão sendo reproduzidos segundo um modelo padrão?

É um modelo simples demais que está sendo reproduzido pelo mercado de investimentos; é maldimensionado, não se adéqua a necessidades específicas dos ocupantes; traz apenas características muito básicas de projeto, como altura mínima de pé-direito. Muitas vezes, confunde-se o tipo de projeto ideal para cada região - portuária ou rodoviária, por exemplo. Há também uma migração de empresas para esse setor que não têm expertise em galpões de distribuição.


Você se refere a condomínios que não são feitos sob encomenda, certo?

Sim, o problema desses projetos é que são especulativos e não foram construídos no esquema "built to suit". Poucos projetos têm considerado itens como tipo de operação, profundidade de galpões, reúso de água e itens para "green building", além de aspectos mercadológicos de operações e fluxos logísticos de cada região do País. Esses detalhes serão diferencial no mercado imobiliário de amanhã.

Setor Imobiliário

No mercado de real estate atual, observa-se o crescente número de empresas do setor formando equipes de vendas para comercialização de seus produtos. Trata-se das conhecidas vendas in house (dentro de casa, que passarei a chamar “i.h.”). Neste artigo discuto o tema buscando responder às seguintes questões: Por quê? Como? Quem?

Por que: informação e receita

Inicio com “informação”, pois a meu ver é um dos pontos de grande importância a ser explorado com as equipes “i.h.”. Apesar de nem todas as empresas objetivarem a busca de informação em suas equipes, logo irão perceber a rica fonte de troca de informações das equipes “i.h” e sua utilidade para formatação adequada de seus produtos.

Informação: o principal elo entre as empresas incorporadoras e seus clientes é a equipe de vendas, importante fonte de informações, tanto do cliente à incorporadora como da incorporadora ao cliente. Quando representados pela equipe de vendas terceirizada, este elo pode não atender de forma adequada às necessidades de informação às incorporadoras, pois a empresa terceirizada tem outros objetivos e foco. Empresas que atuam apenas no segmento de comercialização e não de produção, assim buscam informações relativas aos seus negócios. Isso não é uma crítica, pois as imobiliárias são contratadas exatamente para executar esse serviço e o fazem de forma adequada, visto que mesmo as empresas com um grande corpo de venda continuam contratando terceirizadas para dividirem seus plantões de venda. Mas a relação incorporadora e imobiliária não será abordada neste artigo, tema que abordei nesta coluna em maio de 2008, “relação das empresas incorporadoras e imobiliárias”, relação a qual esta nova tendência não vem alterar. As equipes de venda “i.h.” vêm atender a uma lacuna na indústria, a presença do incorporador no plantão de venda.

Informação sobre o cliente ao incorporador

Para entender a importância das informações discorrerei sobre as interfaces de mercado entre o incorporador (produtor) e o cliente final (consumidor), relação esta que mostrará sua importância e tratamento adequado na obtenção das informações.
As interfaces de mercado entre incorporadores e seus clientes apresentam uma relação de desequilíbrio entre o produto que pode ser oferecido e o que é pretendido. Esse desequilíbrio resulta do poder de compra do consumidor versus preço ofertado, que é reflexo do custo de produção dos empreendimentos.

Essa relação de demanda e oferta norteia as estratégias de inserção e de planejamento dos produtos. Ou seja, o produto que atende ao cliente de forma mais adequada, com preço competitivo, poderá se destacar e obter inserção de mercado. De acordo com as teorias de segmentação, a estratégia adequada para se destacar na concorrência e obter inserção de seus produtos no mercado é formatar o produto orientado ao público-alvo dentro do mercado. O reconhecimento dos anseios do público-alvo é importante para que os atributos embarcados nos empreendimentos estejam adequados, alcançando destaque e sua consequente inserção de mercado.
A partir do reconhecimento dos anseios e como o mercado os percebe, o incorporador e ou a equipe de planejamento de produto poderá formatar o produto adequado ao segmento que pretende atender. A equipe de vendas “i.h.”, orientada pela empresa, deve buscar essas e outras informações importantes para formatação dos produtos.

Informação do incorporador ao cliente

Outro ponto importante, a comunicação do incorporador com seu cliente. Um dos grandes desafios é apresentar de forma adequada os diferenciais de qualidade que o produto oferece ao cliente final.
Os empreendimentos são comercializados durante o ciclo de produção, principalmente na fase de lançamento. Dessa forma os incorporadores buscam ressaltar os principais atributos do empreendimento usando estratégias de marketing com a apresentação de catálogos, estande de venda com apartamentos decorados, campanhas em jornal e revista etc., ressaltando os diferenciais do produto e buscando se comunicar de maneira adequada com o público que pretende atingir. Mas uma peça importante nesse ciclo é o atendimento. Esse deve ser feito de forma adequada e pode ser decisivo na conclusão do negócio.
A equipe “i.h.” que está familiarizada com os produtos da casa, alinhada à ideologia da incorporadora e com participação na formatação do produto, está mais preparada para passar de forma adequada os atributos do empreendimento ao cliente. Além de terem um maior comprometimento na hora de venda, pois fazem parte da equipe do incorporador.
Receita: não se pode deixar de lado o resultado operacional das vendas “i.h.”. A remuneração é um percentual do valor da venda pago na data da sua efetivação, que gira em torno de 2% a 4%. Em um mercado com alto grau de alavancagem, como o de real estate, essa receita é significativa.
As equipes de venda “i.h.”, em sua maioria, atuam no mesmo formato das empresas imobiliárias, em uma operação autônoma que deve apresentar resultado, que determinará sua existência. Apesar de não me alongar muito neste item, ele é determinante para o tamanho e existência das equipes de venda “i.h.”.

Como atuam?

As imobiliárias “i.h.” utilizam o mesmo formato de negócio das imobiliárias convencionais, ou seja, os custos devem ser suportados pelas receitas das vendas realizadas, com uma diferença fundamental: serem exclusivas, só comercializam os produtos da casa.
Essa diferença determina a atuação e toda estrutura da empresa. Sua missão e os objetivos são totalmente diferentes das imobiliárias convencionais. Enquanto as imobiliárias objetivam atender ao maior número de clientes, visando ao crescimento da empresa, o objetivo das “i.h.” é atender com excelência à empresa mãe, com metas de liquidar estoques, levantar as informações desejadas e representar a empresa perante o consumidor. Sua estrutura está diretamente ligada ao tamanho da incorporadora e seu crescimento está ligado ao crescimento da empresa.
Além de atuar com equipe de venda, as empresas “i.h.” gerenciam parcerias com outras imobiliá­rias, não as do plantão, e corretores autônomos. Apesar de ser empresa da casa, elas são cobradas da mesma forma que as empresas terceirizadas. O diretor de uma empresa que atua com “i.h.” comentou que se a “i.h.” não obtiver desempenho satisfatório em um determinado plantão ela pode perdê-lo. Essa cobrança de resultado é natural e saudável, para não haver acômodo que poderia levar ao fim da “i.h.”. Postura alinhada ao não subsídio, atuação por mérito.

A presença da imobiliária “i.h.” é importante em todas as fases do empreendimento:
na formatação: com as informações reconhecidas no mercado.
no pré-lançamento: botando o produto a teste, sentindo a aceitação do produto e formando um volume de vendas que impulsionará o lançamento.
no lançamento: fase importante para a efetivação do projeto, onde está concentrado o maior esforço de venda e determina a efetivação do projeto. Fase esperada para que ocorra o maior volume de venda.
no período da construção: período onde o investimento em propaganda é menor, em sua maioria sem estande de venda com apartamento decorado, grande aliado nas vendas. O empreendimento perde força e volume de venda e consequente interesse das imobiliárias terceirizadas, que focam seus esforços em lançamento que oferecem maior volume de venda.
Esse último é um dos momentos onde a diferença de foco entre as empresas se faz mais nítido. A “i.h.” só conclui o seu objetivo quando zera o estoque do empreendimento, assim a sua presença na operação nesse período é fundamental para o êxito do projeto.
Não custa lembrar que o lucro dos empreendimentos e consequente resultado estão ligados a todas as vendas do empreendimento, onde as primeiras vendas custeiam o empreendimento, seguido das vendas que retornam o capital investido e, enfim, as vendas que originam o lucro. O empreendimento só completa o ciclo com 100% das vendas efetuadas, sendo que essas últimas são determinantes para a confirmação do resultado do empreendimento.
no pós-entrega: o estoque pós-obra fere o resultado de um empreendimento, a cada mês de não venda o resultado do empreendimento sofre perda de rentabilidade, além dos custos envolvidos com sua manutenção. Dessa forma há empenho para que esse estoque seja zero e a equipe “i.h.” encara esse problema.

Quem?

Neste capítulo me pergunto quem pode ter uma empresa imobiliária “i.h.”, visto o que já foi dito com relação à estruturação das empresas e como atuam por conta própria. Lembrando que trabalham de forma convencional de mercado, ou seja, a equipe de vendas é remunerada pelas receitas obtidas com as vendas, as quais além do pessoal devem custear toda a sua infraestrutura. Se a empresa não tiver lançamentos com certa regularidade e volume, não conseguirá manter sua estrutura. Assim, só as grandes empresas que conseguem apresentar esse volume de venda têm condições de manter uma empresa “i.h” em atuação.
Alinhadas a esse movimento observa-se que as empresas de médio e menor portes, que buscam atuar com equipe de venda “i.h.”, usam o conceito de alguma forma. Algumas formam equipes pequenas de corretores e ou fomentam vendas com imobiliárias parceiras e ou corretores autônomos.
O gerente de vendas de uma empresa de médio porte com lançamentos esporádicos informou manter uma pequena equipe fixa e, no período de lançamento, aumenta o quadro de corretores. Após o lançamento, os libera para que possam atuar independentes em outros mercados.
Dessa forma essas empresas atuam nas etapas da comercialização em conjunto com a empresa de lançamento contratada. Principalmente quando na fase da construção e pós, que a atuação da venda “i.h.” é importante para o bom resultado da empresa.
Enfim, as imobiliárias ou vendas “i.h.” são uma nova realidade no mercado e preencheram uma lacuna importante: a presença da incorporadora nos estandes de venda, auxiliando nas vendas e na busca de informações.

- Portal Piniweb - Alfredo Eduardo Abibi Filho, economista, MBA Real Estate, mestre em engenharia civil - Jan/11

Qual a Sua Escolha?